Apreciar boa música hoje é possível com celular e fones de ouvido, uma vez que as plataformas de música online estão cada vez em mais evidência. Apesar de toda essa tecnologia, há quem prefira sentir a música eletrônica de uma forma mais intensa, com os clássicos discos de vinil. E vamos combinar, clássicos nunca saem de moda.
Peça de colecionador que atrai atenção e desejo de muitas pessoas, o vinil continua forte como um objeto retrô. Com sua popularidade voltando à tona nos últimos anos, eles vem conquistando novos públicos.
A nova geração, artistas e admiradores, tem mostrado que ao deixar de ser encarado como um item antiquado ele passou a ser almejado pelo mercado. De acordo com dados da Associação Americana da Indústria de Gravação, mais de 41 milhões de discos de vinil foram vendidos em 2022, um lucro superior a R$ 6 milhões às gravadoras.
Para os novos ou mais experientes fãs, nós selecionamos 5 opções para você conferir e aproveitar um bom som agora. Cada um deles apresenta uma mistura única de sons, batidas e melodias cativantes que vão fazer você mexer.
- Mau Mau Alive – Vários artistas (Fieldzz Discos-1995)
Compilado pelo DJ Mau Mau e lançada pela Fieldzz Discos, o disco traz house e techno que rolavam nas pistas alternativas: Daft Punk, Ian Pooley, Marmion, DJ Tonka, Gypsy, Slam, dentre tantos outros, além de duas das primeiras produções do próprio Mau Mau. Vale muito a procura.
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- DJ Marky Mark – Workin’ The Mix (Paradoxx – 1999)
Ainda como Marky “Mark” e com a cena drum’n’bass estabelecida aqui no Brasil, bem como mostram as fotos do encarte do disco, tanto aqui quanto na gringa (Reino Unido). Era a trilha sonora que transportava qualquer um para as disputadíssimas noites de quinta-feira do clubinho do coração de São Paulo, o Lov.e.
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- Deejay Julião – The Essential Trip (Paradoxx Music-1996)
A viagem essencial do DJ Julião é uma amostra do quanto ele contribuiu e teve papel fundamental na introdução da house e do techno na noite paulistana. Green Velvet, Sneak, DJ Deeon, Spookie e Waxhead deixam isso claro no tracklist. Essencial.
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- DJ Patife – Cool steps – Drum’n’bass Grooves (Sambaloco/Trama – 2001)
Parafraseando Carmen Miranda, DJ Patife veio pra mostrar “o que que o drum’n’bass brazuca tem” e como é bonito, cool, cheio de swingue e melodia. A capa e o encarte completam a obra, com todas as músicas resenhadas. Trabalho bonito de se ver, ouvir e ter. Contribuição do selo Trama, que tanto esteve presente na cena.
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- Gui Boratto – Chromophobia (Kompakt – 2007)
Chromophobia é house, é techno, é minimal, é orgânico e sintético com maestria. Produtor, músico e compositor, Gui Boratto é orgulho brasileiro e em 2007 dobrou o joelho da cena techno do mundo, com uma bagagem e histórico musical bonito de se ouvir e gostoso de dançar. A capa do disco faz alusão ao nome do álbum, e em vinil é uma obra de arte que se espalha pelos selos dos discos.
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Quem aí já havia ouvido um destes? Qual deles curte mais?
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